Pensou em comprar e vender produtos ou serviços pela internet, pensou em comércio eletrônico. Mas você realmente sabe o que é comércio eletrônico ou e-commerce, como surgiu, seus tipos e vantagens? Neste artigo vamos contar tudo sobre essa estratégia muito usada por quem deseja ter sucesso com vendas no ambiente digital e marcar de vez presença na internet.
O que é e-commerce e para que serve
E-commerce ou comércio eletrônico é um tipo de comercialização pela qual a compra e a venda online de produtos e serviços, bem como as transações financeiras, são realizadas totalmente pela internet através de dispositivos eletrônicos, como computadores, telefones celulares ou tablets.
Nessa modalidade, empresas vendem seus produtos por meio de lojas virtuais próprias ou em outras plataformas, como marketplaces ou a página da marca nas redes sociais, nas quais é possível comercializar praticamente qualquer coisa. Basta que a empresa tenha uma página em uma plataforma de e-commerce para criar, gerenciar e fazer a gestão de vendas online de sua loja online.
E para o cliente, é muito simples: basta acessar o comércio eletrônico da marca pelo dispositivo de preferência, a qualquer hora do dia ou da noite e de qualquer lugar com acesso à internet, escolher o produto de interesse, pagar por meio de uma das formas de pagamento disponíveis no site e receber o item em um prazo determinado.
Para que serve o comércio eletrônico
Assim como qualquer loja física de rua ou no shopping, um comércio eletrônico serve para vender produtos ou serviços a clientes. A diferença é que, do ponto de vista do consumidor, a compra online torna todo o processo de compra e a experiência do cliente muito mais simples.
Afinal, com o e-commerce, os clientes podem fazer suas escolhas com calma e finalizar as compras do conforto de suas casas ou de qualquer outro lugar, já que com o uso de smartphones, tablets ou laptops isso tudo se tornou ainda mais prático e conveniente.
E se avaliarmos a experiência do vendedor, começar um comércio eletrônico não exige um investimento tão alto quanto uma loja física exigiria. Além disso, existe mais flexibilidade para administrar a empresa, já que é possível fazer seus horários, trabalhar online e de onde achar melhor para você.
Outro ponto positivo do comércio eletrônico é permitir que as vendas sejam realizadas a qualquer horário, sem a necessidade de ter vendedores atendendo clientes no e-commerce. Essa autonomia torna a vida do lojista e do cliente mais conveniente e prática.
Quando surgiu o e-commerce?
Foi-se o tempo em que a única forma de fazer compras era indo a uma loja física. Parece coisa de um passado bem distante, mas até meados da década de 1960 era assim ainda, pelo menos nos Estados Unidos.
Naquela época, algumas companhias de telecomunicações começaram a usar o Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) para compartilhar informações, como documentos e arquivos com outras empresas, com a finalidade de mostrar aos proprietários das organizações que um cliente tinha interesse em adquirir determinado produto.
Outra versão é que Michael Aldrich, executivo de TI, criou um projeto no final da década de 1970 que permitia fazer vendas online por uma televisão conectada a uma linha de telefone, que deu origem ao VideoTex. E essa ação foi denominada Teleshopping em 1979.
Mas o primeiro sistema de compras online B2B (do inglês, business to business, ou negócio para negócio) foi implantado e utilizado pela empresa Thompson Holiday UK no início nos anos 1980 na área de turismo e, em 1985, foi lançado o primeiro website apenas para uso entre empresas.
Apenas após alguns anos, esse tipo de plataforma começou a se popularizar entre usuários individuais e, na década de 1990, a Amazon e o eBay revolucionaram o mercado de comércio eletrônico, colocando o consumidor para fazer compras pela internet, e até hoje são líderes do setor.
No Brasil, a internet chegou com força na década de 1990 e ganhou proporção e alcance no final dos anos 2000. Mas os primeiros registros de uma loja virtual no país foram em 1996 com a compra da livraria virtual Booknet, que mais tarde viria a se tornar o Submarino.
Atualmente, ele faz parte de um grupo que é uma fusão do comércio eletrônico como Lojas Americanas, Submarino e Shoptime. O grupo é líder no mercado de e-commerce ao lado de outras gigantes, como Mercado Livre, Amazon, Casas Bahia e Magazine Luiza.
Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?
Apesar de comércio eletrônico e loja virtual serem citados muitas vezes juntos, são dois conceitos diferentes e que não podem ser confundidos, apesar de serem relacionados.
A diferença principal entre eles é a mesma entre comércio e loja, em que o comércio é um setor da economia e a loja é um canal de vendas que atua no setor do comércio. Resumindo, a loja virtual faz parte do comércio eletrônico, mas o comércio eletrônico em si é mais amplo que a loja online.
O e-commerce se refere a qualquer forma de vender pela internet e, para isso, precisa de canais de vendas. A loja virtual é um desses canais de vendas, ou seja, o site onde a empresa divulgará e venderá os produtos ou serviços, uma vitrine para os consumidores escolherem o que quiserem, definirem a forma de entrega e de pagamento e fazerem o pagamento.
Para o design e criação do site de e-commerce, você pode contratar um desenvolvedor ou até mesmo usar uma plataforma de e-commerce, como a Shopify. Vale ressaltar que, geralmente, os visitantes da loja são os clientes com tendência a finalizar compras online, pois o negócio já tem uma persona definida.
Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?
Os marketplaces podem ser definidos como verdadeiros shopping centers virtuais, onde diversos lojistas expõem suas “vitrines” para os visitantes e compradores desses sites, que também são canais de vendas para o comércio eletrônico.
Entre os marketplaces famosos e acessados nos exemplos de e-commerce brasileiros estão Lojas Americanas, Mercado Livre, Magazine Luiza, Casas Bahia e Amazon. Marketplaces têm muitos acessos, com alcance maior, porém, por ser um negócio menos específico, não gera tanto engajamento e fidelidade por parte dos clientes quanto a loja virtual, além de terem políticas próprias.
E-commerce x redes sociais
Com a presença de mais de 150 milhões de brasileiros, sem dúvida as redes sociais são palco para fechar bons negócios, seja com integrações nativas das plataformas, como o Instagram Shopping, ou tendo contato direto com o cliente.
As redes sociais, sem dúvidas, são um ótimo canal de vendas para quem quer investir no comércio eletrônico, com tantas opções que oferece hoje em dia, como os recursos de vendas do Facebook, do Instagram, do WhatsApp, do TikTok e com tamanho alcance que essas mídias proporcionam.
Como funciona e quais os serviços de comércio eletrônico?
Agora que você já sabe o que é e-commerce e para que serve, além de sua história, chegou a hora de conhecer seu funcionamento e serviços na prática.
Para o consumidor, o comércio eletrônico funciona resumidamente da seguinte forma: exposição e escolha de produtos ou serviços na loja virtual, marketplace e/ou redes sociais, pagamento (checkout e concretização da venda) e entrega dos itens.
Porém, em contrapartida, no meio disso tudo, para o vendedor existem outros processos e serviços que vão do marketing ao atendimento ao cliente, passando por logísticas de envio e estoque e até pós-venda. Isso só para citar alguns.
Mas não se preocupe com essa quantidade de informações. Veja abaixo cada item mencionado acima bem explicado para você ficar por dentro de cada processo que faz um comércio eletrônico acontecer.
Defina o essencial sobre seu comércio eletrônico primeiro
Antes de qualquer coisa, defina que tipos de produto ou serviço você quer oferecer. Só assim será possível criar sua marca e entender em que nicho de mercado ela se encaixa e que tipo de público-alvo atingirá. Defina sua persona e levante um estudo sobre quais assuntos mais a interessa para ver o que se encaixa no funil de vendas.
Faça também um estudo de viabilidade na internet: analise a concorrência, pesquise por palavras-chave no Google Ads para ver se seu nicho está saturado ou em que segmento você poderia ter mais sucesso. Procure saber também qual é a tendência do seu produto ou serviço na web e se não corre o risco de ser sazonal. Use e abuse do Google Trends.
E já que estamos falando de começos e bons exemplos de e-commerce, aproveite essa fase para regularizar a documentação da empresa e criar um domínio para seu e-commerce.
Escolha o canal de vendas do seu comércio eletrônico
Como já falamos antes, e-commerce é a comercialização virtual de produtos ou serviços por meio de dispositivos eletrônicos, mas para que ele seja efetivado, você precisa ter um canal de vendas, que é um meio pelo qual uma marca vende para os seus consumidores.
No comércio eletrônico, citamos aqui três canais de vendas mais comuns: loja virtual, que é o site por onde serão expostos os produtos e serviços e serão feitas as transações, os marketplaces, que são portais de e-commerce colaborativo, reunindo ofertas de produtos e serviços de diversos vendedores, e as redes sociais.
Faça um controle de estoque para o seu comércio eletrônico
Ao analisar como seria o seu dia a dia de vendas e aspectos mais específicos do comércio eletrônico, é importante fazer algumas perguntas importantes relacionadas a estoque e disponibilidade, que precisam ser bem geridos:
- Seu produto ou serviço possui disponibilidade imediata?
- Você faz o controle de estoque e mantém produtos suficientes para atender à demanda de vendas ou à previsão de compras?
- Onde e como armazenar mercadorias?
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Considera fazer dropshipping?
Dropshipping para iniciantes: estratégias, nichos e produtos campeões:
Tenha bons fornecedores para o seu comércio eletrônico
Por mais óbvio que pareça, ótimos exemplos de e-commerce precisam de um bom fornecedor. Selecione bem seus contatos em todas as etapas que envolvem seu produto, da produção à embalagem, incluindo a verificação de materiais, prazos, orçamentos, entre outros processos importantes que impactam no resultado final do seu produto.
Capriche na vitrine do seu comércio eletrônico
Nada como chegar em uma loja e ver os produtos expostos de forma que chamam a atenção, certo? Então pense na sua loja virtual, caso esta seja a sua plataforma de escolha, dessa forma também, para atrair os consumidores para o seu comércio eletrônico.
Lembre que, ao fazer compras online, clientes não têm contato com os produtos e, por isso, é necessário compensar essa falta com fotografias de produto de qualidade, artigos bem organizados, com descrições de produtos atraentes e completas. Não deixe também de usar a criatividade nos banners do site, pensando sempre em deixar toda a aparência equilibrada.
Seu objetivo em bons exemplos de e-commerce é uma boa taxa de conversão e sucesso na finalização de compras, portanto, capriche na sua loja virtual.
Pense na logística de envio e entrega do seu comércio eletrônico
Já parou para pensar como os pedidos feitos pelos seus clientes serão entregues? E tudo que envolve o frete e o processamento de pedidos? Existe toda uma logística por trás do processo que vai do “finalizar a compra” até o produto chegar ao endereço do consumidor.
Basicamente, você pode usar quatro opções de frete para os produtos de sua loja: frete pelos Correios, transportadoras e parceiras de frete como o app Kangu, motoboy ou bicicleta ou ainda a logística terceirizada.
Acompanhe as métricas do seu comércio eletrônico
É muito importante acompanhar as métricas dos exemplos de e-commerce para assegurar um crescimento saudável e uniforme do seu negócio, evitando assim futuros gargalos na operação. Existem alguns fatores que você precisa ter mais atenção, como tráfego online, taxa de conversão, ticket médio, taxa de rejeição, taxa de abandono de carrinho, tempo de compra, custos de aquisição de clientes e ROI.
💳 Dica de leitura - KPIs para e-commerce: o que são, para que servem e 67 exemplos de indicadores para o seu negócio
Priorize um bom atendimento ao consumidor no seu comércio eletrônico
Em todas as etapas do processo de vendas é essencial que seu cliente receba um atendimento de excelente qualidade, já que este é um dos principais fatores para gerar engajamento e fidelidade. Criar um canal aberto de comunicação com clientes novos e existentes é fundamental para o sucesso de exemplos de e-commerce.
Além disso, é preciso pensar em logística reversa no comércio eletrônico, pois depois que o cliente recebe o produto, seu trabalho não termina. Vai que algum item precisa ser trocado ou devolvido? Por isso, é importante ter um bom atendimento ao cliente cuja comunicação funcione sem ruídos no pré, durante e no pós-venda, além de uma política de troca e devolução bem clara e definida.
Trabalhe na divulgação do seu comércio eletrônico
Para esta parte, tudo acima deve estar funcionando — e funcionando muito bem — para você finalmente pensar em colocar em prática a divulgação do seu e-commerce.
Invista em estratégias de marketing digital para atrair consumidores em potencial, usando estratégias de inbound marketing e marketing de conteúdo, que se baseiam na produção e no compartilhamento de informações em redes sociais, mecanismos de busca (SEO marketing) e blogs, com o intuito de atrair consumidores para o seu comércio eletrônico.
Invista em uma plataforma de e-commerce
Se entre os exemplos de comércio eletrônico você optou pela loja virtual como canal de vendas, será necessário escolher o sistema responsável pela criação do site, ou seja, a plataforma de e-commerce onde você fará todo o gerenciamento de sua loja.
Tem duas formas de abrir um e-commerce: criar o site do zero, o que pode levar a muitos gastos desnecessários com programadores, web designers, manutenção da loja virtual, entre outros, ou escolher uma das várias plataformas disponíveis no mercado (a Shopify é uma delas) que ofereça ao seu negócio tudo o que você precisa em um só lugar.
Veja por que migrar sua loja para a Shopify:
O que é plataforma de comércio eletrônico?
Plataforma de comércio eletrônico é uma forma de criar um negócio no ambiente digital que permite começar a vender e atender pedidos, sem importar onde os seus clientes estejam ou onde gostam de fazer suas compras.
A plataforma de e-commerce vai além de apenas uma ferramenta onde as pessoas escolhem produtos e finalizam compras; é também um centro de comandos completo da sua loja virtual, onde você controla tudo, do estoque ao marketing. É nessa plataforma de comércio eletrônico que você processa pagamentos e também dá acesso a ferramenta de que precisa para vender na internet.
Qual a melhor plataforma de e-commerce?
Para escolher a melhor plataforma de e-commerce para o seu comércio eletrônico é preciso levar em conta alguns aspectos, já que cada uma tem características e recursos próprios. No entanto, são as suas demandas que vão determinar o que é melhor para você e seu negócio.
Muitos lojistas, por exemplo, optam por escolher uma plataforma de e-commerce que seja mais fácil de usar e com custo-benefício mais baixo, como a Shopify. Outros preferem uma plataforma que tenha recursos mais específicos para o seu negócio, e portanto com preço um pouco mais alto. Tudo isso vai mesmo depender das suas necessidades atuais e futuras e, por isso, será importante avaliar bem o que sua empresa precisa.
Avalie questões como: de que forma você precisa vender seus produtos, as formas de pagamento, os meios de entrega, as formas de engajamento, como administrar a loja e as estratégias no geral. Com certeza essa lista vai ajudar você a escolher a plataforma de comércio eletrônico ideal para o seu negócio.
💳 Dica de leitura - Qual a melhor plataforma de e-commerce para lojas virtuais
Pense em quais formas de pagamento oferecer no seu comércio eletrônico
Tente oferecer ao consumidor várias formas de pagamento, dando mais flexibilidade para que ele finalize a compra na internet como achar melhor. Assim, você evita mais desistências e carrinhos abandonados.
Trabalhar com intermediadores e gateways de pagamento é o caminho mais fácil para fazer isso, já que costumam oferecer a possibilidade de os pagamentos serem feitos com cartão de crédito, débito, transferência bancária, boleto bancário e o Pix, tudo no ambiente online.
Outros métodos menos burocráticos são empresas como PayPal e PagSeguro. Quanto mais opções simples e seguras seu comércio eletrônico oferecer, melhor para seu cliente, melhor para sua loja virtual e mais chances de finalização de compra.
Quais os tipos de comércio eletrônico?
Já falamos aqui sobre vários aspectos importantes do e-commerce: o que é, como surgiu, como funciona, entre outros fatores fundamentais para o seu negócio. Mas ainda falta avaliar e classificar os tipos de e-commerce.
Saber classificar seu tipo de e-commerce é crucial para decidir em que formato de negócio você vai investir, além de considerar a relação entre empresas e clientes e o perfil de todos os envolvidos. Veja abaixo os principais tipos de e-commerce no Brasil e suas características.
Business to Consumer - B2C
Entre os tipos de comércio eletrônico, este é o mais popular. Trata-se do modelo de negócios em que o e-commerce vende e interage diretamente com o consumidor final, como a maioria dos tipos de lojas virtuais. Alguns exemplos desse modelo, que também corresponde ao setor varejista do e-commerce são os marketplaces Magazine Luiza, Casas Bahia e Amazon.
Direct to Consumer - D2C
O D2C é um exemplo de e-commerce em que as vendas são feitas diretamente ao consumidor, sem intermediários. O objetivo aqui é não depender de marketplaces ou varejistas e atacadistas e vender diretamente aos clientes, por meio da própria plataforma de e-commerce.
💳 Dica de leitura - Direto ao Consumidor: descubra como o modelo D2C pode impulsionar suas vendas
Business to Business - B2B
Entre os exemplos de e-commerce, um bem recorrente no Brasil é o modelo de negócios em que empresas fabricantes ou distribuidoras criam lojas virtuais que vendem exclusivamente para outras empresas, se enquadrando no setor de atacado. Os exemplos são vários, entre eles, papelarias, empresas de plásticos, revendas etc.
Consumer to Business - C2B
Neste exemplo de e-commerce, o consumidor é quem vende seus produtos ou oferece seus serviços - o que é mais comum - a uma empresa. Mais utilizado por profissionais freelances ou autônomos que prestam ou vendem serviços a empresas. Exemplos comuns são 99Freelas e Shutterstock.
Consumer to Consumer - C2C
Modelo de negócios de comércio eletrônico que permite relações comerciais entre os consumidores, sem participação de uma empresa, e que se expandiu a partir da Internet, principalmente em marketplaces. Principais exemplos no Brasil: OLX, Mercado Livre, Ebay, Enjoei.
Consumer to Administration - C2A
Este modelo é menos comum do que os exemplos de comércio eletrônico mencionados até agora e abrange as transações eletrônicas comerciais realizadas entre consumidores finais e a Administração Pública, como a formação à distância em uma universidade governamental. Além do setor da educação, exemplos também incluem serviços prestados a pacientes na saúde pública, prestação de serviços a contribuintes e entrega de declaração de impostos.
Business to Administration - B2A
Diferentemente da C2A, em que a pessoa física efetua transações com o governo, no B2A (ou Business to Government - B2G) as transações são realizadas entre pessoa jurídica e a Administração Pública. Os serviços envolvem a venda online de produtos e serviços para uma instituição pública, mas as empresas precisam passar por um processo de licitação, no qual concorrem pela prestação de serviços.
Citizen to Government - C2G
É a relação entre os cidadãos — pessoas físicas — e os governos municipal, estadual ou federal, que ocorre principalmente por meio dos portais eletrônicos oficiais (e-government), que prestam serviços ao contribuinte com canais de formação e informação à sociedade. Neles, o cidadão age como sujeito ativo e se quiser oferecer melhorias para contribuir com a eficiência do Estado, precisará de medidas governamentais.
M-Commerce
De acordo com uma pesquisa de maio de 2021 da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, 91% dos consumidores realizaram compras na internet em 2020. E desse total, 87% usaram o smartphone para finalizar a compra. Isso dá uma ideia do crescimento das transações de Mobile Commerce (M-Commerce) no país. Com isso, lojas acabam investindo cada vez mais em adaptações de seus sites para dispositivos móveis ou até mesmo em aplicativos próprios.
S-Commerce
Entre os exemplos de e-commerce, o Social Commerce é o que se refere ao comércio realizado nas redes sociais, como Instagram e Facebook e integra a loja virtual a essas mídias. Essa modalidade de vendas, que está cada vez mais em alta, pode ser realizada entre marcas e clientes, e apenas entre consumidores.
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T-Commerce
O T-commerce ainda é um meio pouco explorado no Brasil devido a limitações técnicas. Basicamente une as funcionalidades da smart TV e do sinal digital das emissoras ao e-commerce. Enquanto o telespectador assiste a uma programação ou anúncio comercial, os recursos interativos da TV oferecem informações ou opções de compra de um produto ou serviço na própria tela, sem a necessidade de usar uma segunda tela (como o celular) para fazer a compra.
Por que o comércio eletrônico vem crescendo tão rapidamente?
Nos últimos dois anos, a maioria das empresas sofreu alguma mudança parcial ou integral do físico para o digital e muitos empreendedores investiram no comércio eletrônico. Tudo isso por causa da pandemia do coronavírus e da crise econômica, que acentuaram a maior adoção das redes sociais e do crescimento das vendas pelos sites de e-commerce.
Em um mundo que acabou ficando com pouco ou com nenhum contato físico, o virtual acabou ganhando mais espaço com as interações online.
Só no mês de março deste ano, de acordo com dados do Relatório Setores do E-Commerce do site Conversion, houve um aumento de 11,3% no comércio eletrônico brasileiro. E os números se mostram positivos, já que no mesmo mês, só o e-commerce nacional registrou 1,68 bilhão de acessos, somando 20,6 bilhões no ano de 2021.
Outras razões também fizeram com que o mercado ficasse ainda mais aquecido, como as experiências sob medida e as recomendações personalizadas típicas do comércio eletrônico. Bem como o processo de compra mais rápido, já que o acesso aos produtos e serviços está a uma tela de distância.
Baixo investimento é outro motivo que incentivou empreendedores a investir no comércio eletrônico, já que não são necessários espaço físico, funcionários, grandes estoques, entre outros recursos que uma loja física exige. A globalização foi também um grande motivador, já que a internet possibilita levar produtos ou serviços para qualquer lugar do planeta, bem como a disponibilidade 24 horas por dia.
A possibilidade de ganhar novos clientes pelo marketing online e a expansão da marca são também dois fatores importantes e que incentivaram empreendedores a investir no comércio eletrônico.
Quais as vantagens do e-commerce?
O comércio eletrônico traz várias vantagens para os vendedores que estão querendo investir no ambiente digital e também para os clientes. E como os dados acima já mostraram, ficou claro que o e-commerce só tende a crescer.
Veja a seguir as principais vantagens do comércio eletrônico:
Comércio eletrônico não precisa se preocupar com a localização
Com uma loja física, você fica limitado geograficamente a mercados próximos. O comércio eletrônico não tem essa limitação, pelo contrário, você pode vender para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo.
As vendas ocorrem a qualquer dia e hora no comércio eletrônico
Como as lojas físicas geralmente têm horário limitado, um outro benefício do e-commerce é permanecer aberto 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, o que é muito conveniente para os clientes, que podem acessar seu comércio eletrônico de qualquer lugar, e uma excelente oportunidade para os vendedores.
Comércio eletrônico tem economia de custos
Em comparação às lojas físicas, o comércio eletrônico tem custos operacionais significativamente menores, pois não tem aluguel, funcionários para contratar ou outros custos fixos atrelados à loja física. Isso faz com que o e-commerce seja competitivo em preço, aumentando sua participação no mercado. E se você administrar o estoque de forma automatizada, esse custo ainda pode ser mais reduzido ainda.
Os produtos tem maior visibilidade no comércio eletrônico
A tendência é que as pessoas busquem informações sobre um produto na internet antes de comprá-lo, com isso, a chance de acabarem adquirindo o item em um e-commerce é enorme, já que o comércio eletrônico também funciona como uma vitrine para comparar preços e produtos antes de fechar uma compra. Investir em uma plataforma que tenha um catálogo online pode ser uma boa ideia nesse quesito.
💳 Dica de leitura - Aprenda a criar um catálogo online e levar sua loja onde seu cliente está
Com o comércio eletrônico, você pode ter dados concretos sobre seu consumidor
Saber qual é o comportamento do seu cliente é um dos fatores mais importantes para orientar sua estratégia no comércio eletrônico. Com análise de métricas, você consegue saber quantas pessoas acessaram seu site, o que mais buscaram ao visitar seu e-commerce e em quais páginas mais navegaram. Isso tudo graças a ferramentas gratuitas como o Google Analytics.
O comércio eletrônico pode implantar ações promocionais
No e-commerce, é possível preparar ofertas e descontos com o intuito de incrementar as vendas, aumentar o ticket médio, divulgar sua marca, produtos e serviços e ainda conquistar novos clientes.
E fazer isso é ainda mais fácil no comércio eletrônico, já que criar ações promocionais é bem mais simples graças à facilidade de personalização no site, possibilitando chamar a atenção do consumidor com mudanças no visual do layout e atualizações de preços e condições especiais em tempo real.
Conclusão: invista no mercado eletrônico hoje
Como você viu, o e-commerce apresenta inúmeras vantagens e estatísticas que mostram que esse mercado só tende a crescer. A hora de investir em um comércio eletrônico ou migrar sua loja física para uma loja virtual é agora, já que é uma excelente alternativa para quem quer marcar presença online e alcançar novos públicos.
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